DATA: 12 de agosto de 2022 – sexta
HORÁRIO: 12h30
LOCAL: Anfiteatro Camargo Guarnieri
Entrada gratuita
****Estaremos arrecadando 1 kg de alimentos não perecíveis que serão doados a comunidades do Butantã.
****Obrigatório o uso de máscara e apresentação do comprovante de vacinação.
CICLO BACH- HAYNES
MANHÃS NO CAFÉ ZIMMERMAN – ENCONTRO II
ALESSANDRO SANTORO, cravo e regência
Programa:
Johann SebastianBach (1685 - 1750)
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Concerto Brandenburgo nº 5, em ré maior, BWV 1050 (18’) - Allegro - Affetuoso - Allegro
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Concerto Brandenburgo nº 6, em si bemol maior, BWV 1051 (15’) - Allegro - Adagio ma non tanto - Allegro
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Concerto Brandenburgo nº 12 (Adaptação de Bruce Haynes) - Allegro - Andante - Adagio
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Concerto Brandenburgo nº 1, em fá maior, BWV 1046 (17’) - Allegro - Adagio - Allegro - Minuet – Trio I – Minuet da capo – Polacca – Minuetda capo – Trio II – Minuet da capo
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“Manhãs no Café Zimmermann”
Segundo Encontro
Fundado por nada menos do que Telemann, o Collegium Musicum funcionava como ensemble estável em Leipzig desde 1701. Quando Bach lá chegou em 1723, o conjunto já se apresentava regularmente no Café Zimmermann. Entre 1729 e 1741, ele assumiu a direção do grupo, com concertos semanais. Provavelmente, mais de 500 programas de 2 horas de música foram executados. Nesse contexto, é fácil imaginar que Bach, além de composições seculares, incluísse também adaptações de obras sacras, transição de gênero muito comum na época. Seguindo esta prática, Bruce Haynes, musicólogo, oboísta e especialista em performance historicamente orientada, construiu uma 2ª série de concertos Brandenburgueses, de VII a XII. Haynes foi engenhoso em combinar movimentos e, ao mesmo tempo, fazer referência à formação original dos Concertos I a VI (como no Concerto III, escrito para 3 violinos, 3 violas, 3 cellose seu “espelho”, o Concerto IX, arranjado para 5 violinos, 2 violas e 2 cellos).
Executaremos estes concertos com um músico por parte, tornando solistas todos os participantes da OSUSP, seguindo a prática da época, onde estas obras eram executadas por pequenos conjuntos de câmara. Assim, poderemos redescobrir sua sonoridade como se estivéssemos tomando um café no Café Zimmermann na época de Bach.
Serão 3 encontros, sempre às sextas-feiras às 12h30: o primeiro aconteceu em 10 de junho, este será o segundo encontro, em 12 de agosto e o terceiro será em 30 de setembro.
ALESSANDRO SANTORO, regência e cravo
Nascido no Rio de Janeiro,é Mestre em piano pelo Conservatório Tchaikovsky de Moscou na classe de Elena Richter. Gravou o Concerto para Piano nº1, de seu pai, Claudio Santoro, na então URSS. Concluiu seu mestrado em cravo na classe de Jacques Oggno “Koninklijk Conservatorium” de Haia onde, posteriormente, integrou o corpo docente. Apresentou-se com a “Orchestra of the 18th Century” e foi fundador da “Den Haag BaroqueOrchestra”. É regularmente requisitado como professor de cravo em festivais por todo Brasil.
Sua discografia compreende 22 CDs, destacando-se o “Diapason D’ Or” pelo CD com obras de Leclair e o recém lançado CD duplo com a obra completa para violino e piano de Claudio Santoro, com o violinista Emmanuele Baldini. Recebeu o troféu da Câmara Legislativa de melhor trilha sonora do 48º Festival de Cinema de Brasília. Atualmente, é professor de cravo e baixo contínuo na EMESP em São Paulo e responde pelo acervo material e virtual da Associação Cultural Claudio Santoro